Entenda o que é capacidade residual da empilhadeira
Antes de falarmos do tipo de roda, o ideal é entendermos o conceito de capacidade residual da empilhadeira. A definição é a seguinte: o máximo de carga que um equipamento pode transportar e/ou elevar com segurança.
Ou seja, não é apenas sobre a força do maquinário – porque isso é chamado de capacidade nominal. O residual tem a ver com o máximo suportado, o que pode ser alterado a partir dos desafios da operação.
Toda movimentação logística tem que acontecer sem riscos para operadores e outros profissionais do setor. Dessa forma, a capacidade residual pode mudar dependendo das características das mercadorias e da disposição delas.
Para que se chegue ao valor dessa capacidade, vários testes internacionais devem ser feitos, como na estabilidade do maquinário. Logo, não é preciso calcular porque os gráficos são disponibilizados pelos fornecedores.
Com base na norma ISO 22915, os fornecedores devem simular diferentes condições de operação de modo que se verifique os limites máximos de altura e elevação. Nas empresas, os operadores devem respeitar esses limites.
Algumas características das cargas e do equipamento são determinantes para que se chegue ao valor recomendado da capacidade. Para entender isso, precisamos falar de outra teoria: o centro de gravidade.
A explicação sobre o centro de gravidade
Quando se inicia o processo de elevação de cargas, o centro de gravidade do equipamento se desloca e jamais deve passar do ponto de equilíbrio – se não, a empilhadeira vai tombar. Os físicos chamam isso de efeito alavanca.
O que acontece é que a força gravitacional puxa o palete para baixo e ganha mais força a cada milímetro que a carga sai do chão. Por isso, as empilhadeiras não conseguem manter a sua capacidade nominal na altura máxima de seus garfos.
Uma empilhadeira com capacidade nominal de 4.000 kgs pode suportar apenas 2.000 kgs quando a sua carga é levantada. Essa mudança é explicada porque temos que considerar a capacidade residual dela e não somente a nominal.
Logo, um profissional que não se atenta a esse detalhe pode fazer com que uma empilhadeira de 2.500 kgs tombe frontalmente ao levantar apenas 1.000 kgs. E sabemos o motivo: a relação do centro da carga com a altura de elevação.