Tipo de roda influencia na capacidade residual da empilhadeira: Entenda!

Entenda o que é capacidade residual da empilhadeira

Antes de falarmos do tipo de roda, o ideal é entendermos o conceito de capacidade residual da empilhadeira. A definição é a seguinte: o máximo de carga que um equipamento pode transportar e/ou elevar com segurança.

Ou seja, não é apenas sobre a força do maquinário – porque isso é chamado de capacidade nominal. O residual tem a ver com o máximo suportado, o que pode ser alterado a partir dos desafios da operação.

Toda movimentação logística tem que acontecer sem riscos para operadores e outros profissionais do setor. Dessa forma, a capacidade residual pode mudar dependendo das características das mercadorias e da disposição delas.

Para que se chegue ao valor dessa capacidade, vários testes internacionais devem ser feitos, como na estabilidade do maquinário. Logo, não é preciso calcular porque os gráficos são disponibilizados pelos fornecedores.

Com base na norma ISO 22915, os fornecedores devem simular diferentes condições de operação de modo que se verifique os limites máximos de altura e elevação. Nas empresas, os operadores devem respeitar esses limites.

Algumas características das cargas e do equipamento são determinantes para que se chegue ao valor recomendado da capacidade. Para entender isso, precisamos falar de outra teoria: o centro de gravidade.
A explicação sobre o centro de gravidade

Quando se inicia o processo de elevação de cargas, o centro de gravidade do equipamento se desloca e jamais deve passar do ponto de equilíbrio – se não, a empilhadeira vai tombar. Os físicos chamam isso de efeito alavanca.

O que acontece é que a força gravitacional puxa o palete para baixo e ganha mais força a cada milímetro que a carga sai do chão. Por isso, as empilhadeiras não conseguem manter a sua capacidade nominal na altura máxima de seus garfos.

Uma empilhadeira com capacidade nominal de 4.000 kgs pode suportar apenas 2.000 kgs quando a sua carga é levantada. Essa mudança é explicada porque temos que considerar a capacidade residual dela e não somente a nominal.

Logo, um profissional que não se atenta a esse detalhe pode fazer com que uma empilhadeira de 2.500 kgs tombe frontalmente ao levantar apenas 1.000 kgs. E sabemos o motivo: a relação do centro da carga com a altura de elevação.

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Os tipos de empilhadeira mais comuns

Empilhadeira manual

A empilhadeira manual funciona por meio da força humana, isto é, do trabalho braçal. A partir de mecanismos, como os sistemas de rolamentos e roldanas, dá para elevar mercadorias e estocar nos mais variados tipos de estoques.

Atualmente, são os equipamentos de transporte de carga mais baratos. Só que isso não indica que possuem o melhor custo-benefício. Até porque exige mais mão de obra e não agiliza tanto a operação.
Empilhadeira a combustão

Outro tipo é aquele que funciona a partir da combustão. Inclusive, esse processo pode acontecer por meio de duas opções: a gás ou a diesel.

Empilhadeira a gás: Movidas a gás liquefeito. Tem grande capacidade para cargas pesadas e maiores. Mas, são muito poluentes e contraindicadas para ambientes fechados.
Empilhadeira a diesel: O diesel é mais comum que o gás, por isso, o equipamento se torna mais acessível. Porém, também há o problema dos danos às pessoas e ao meio-ambiente.
Empilhadeiras portuárias: As portuárias podem ser a gás ou a diesel. O que muda é que realizam trabalhos diferentes, com cargas em grande escala em navios.

Essas opções são comuns em ambientes externos por terem pneus pneumáticos ou maciços. Já que podem atuar em terrenos irregulares.
Empilhadeira elétrica

Entre os tipos de empilhadeira, o modelo elétrico é o que mais chama a atenção porque funciona por meio de baterias. Essa simples característica faz com que tenha vantagens como o fato de serem mais silenciosas e ecológicas.

São vários modelos, como aqueles que possuem uma torre de elevação para armazenar cargas em prateleiras mais altas, aplicando a verticalização.

Empilhadeira elétrica de contrapeso: É um modelo muito parecido com as empilhadeiras a gás. Inclusive, pode suportar até 8 toneladas, aconselhada para trabalhos intensos.
Empilhadeira elétrica retrátil: Essa opção tem mastro que avança e recua, originando o nome, retrátil. Assim, é perfeita para quem visa a otimização de espaços, como armazéns.
Empilhadeira elétrica patolada e transpaleteira: O modelo patolado é para a movimentação horizontal de paletes. Como não empilha, é chamada de transpaleteira.

Para centros de distribuição, por exemplo, a empilhadeira elétrica é altamente indicada. O motivo tem a ver com a versatilidade, operação silenciosa e sem poluentes.

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Onde usar uma empilhadeira retrátil elétrica?

Por serem retráteis e elétricas, essas empilhadeiras são altamente recomendadas para ambientes fechados e com espaços reduzidos, tais quais pequenos armazéns e estoques. No entanto, também podem servir para outros locais, como os grandes galpões e os centros de distribuição.

Isso porque, além dos atributos mencionados, tem as vantagens da sustentabilidade e segurança ao ambiente de trabalho. Inclusive, o fato de ser elétrica faz com que seja mais silenciosa, colaborando com o bem-estar dos colaboradores que ficam no local.

O que ainda não falamos é que, diferente do que muitos profissionais acreditam, os modelos elétricos não são mais frágeis. Eles podem suportar até 8 toneladas nos garfos e a bateria possui duração de até 8 horas.

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